O Egito
passa por um momento delicado, desde domingo (9), religiosos
muçulmanos e católicos coptas estão em conflito que acabou matando
25 pessoas e deixando aproximadamente 200 feridos na capital do
Egito, Cairo. A Igreja Copta é uma religião cristã, mas não esta
em comunhão com a Igreja Ortodoxa e nem com a Igreja Católica.
O
primeiro ministro Essam Sharaf, convocou uma reunião de emergência
para tomar medidas de contenção para que não ocorra mais conflitos
como este. Um toque de recolher foi dado entre 2h e 7h para tentar
restabelecer a calma, a segurança também foi reforçada ao redor do
Parlamento. Sharaf também falou para a população em uma
transmissão pela televisão estatal que tudo isso não passa de um
complô contra o país, e fez um apelo para que haja uma união
nacional. A ameaça mais grave é que haja discórdia entre os
religiosos, e também entre a população e o Exército.
Conflitos
como este contra a minoria cristã acontecem desde a transição do
antigo regime para o atual, transição que deixa grandes dúvidas em
relação a segurança no país, em especial a minoria copta em
relação aos islamistas ultraconservadores. Estima-se que coptas são
aproximadamente 10% da população de 85 milhões no país.
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